Hoje
observamos uma educação fragmentada onde os alunos, principalmente os anos
iniciais, sentem dificuldades em relacionar os diferentes conhecimentos que lhe
são apresentados com às expectativas da sua realidade, onde o desenvolvimento
tecnológico e a dinâmica das suas vidas diferem desses conteúdos. Sinto, nesse
contexto, a necessidade de uma educação mais integral, voltada ao equilíbrio
emocional e ao autoconhecimento, numa metodologia diferenciada na pratica
escolar. Virginia Ostroski Salles, neste
sentido fala em seu artigo Práticas Pedagógicas Vivenciadas na Educação para a
Paz: Argumentos Necessários, que “..a necessidade de uma educação integral do
ser, que consiga equilibrar o desenvolvimento tecnológico e material com a
busca de uma vida mais feliz e dotada de bem-estar.”
Neste
sentido, busco através da meditação laica, alcançar tais objetivos, pois penso
que esse conhecimento milenar deveria ser tratado de forma séria e relevante
para esses alunos que já são tão subestimados e ignorados pelas práticas
fechadas e fragmentadas das escolas.
Nossos
alunos não são apenas cérebros onde deveriam absorver o reconhecimento e
reproduzi-los de forma sistemática e sem realmente alcançar seus objetivos,
ignorando todos os outros aspectos emocionais, corporais e as mudanças que
estão passando. A meditação laica poderia sim preencher essa lacuna em que a
educação atual é submetida, suprindo essa necessidade dos alunos...
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